Sabia que a perda de audição, mesmo que seja ligeira, triplica as hipóteses de queda? Esta foi a conclusão de um estudo realizado pela Johns Hopkins University School of Medicine que reuniu 20 mil pacientes de idades compreendidas entres os 40 e os 69 anos.

Isto acontece porque quem não houve bem tem uma menor perceção do ambiente que a rodeia e o cérebro tem mais dificuldades em concentrar-se no equilíbrio.

Mas não pense que ouvir mal é um problema só dos adultos. Um estudo internacional levado a cabo pela Universidade de Tel Aviv, em Israel, revelou que um em cada quatro jovens corre risco elevado de sofrer perda auditiva precoce, como consequência de uma má utilização e de uma exposição excessiva ao som dos leitores de música em mp3 e dos telemóveis.

Podendo atingir vários graus no seguimento de vários tipos de otites e até de tumores, perfuração do tímpano e até luxações e lesões na carilagem dos ouvidos, as perturbações auditivas atingem, em média, cerca de 5% das crianças nos países desenvolvidos, segundo a American Speech Language Hearing Association (ASHA), um número que aumenta radicalmente a partir dos 50 anos. Muitas destas perturbações do processamento auditivo são hereditárias ou congénitas.

Veja também Audição, Perda auditiva e Lidar com a perda auditiva (testemunho).