Há muito que os investigadores sabem que uma alimentação rica em vitaminas e minerais é essencial para a saúde do organismo feminino. Mas será que, à medida que a mulher envelhece, as suas necessidades nutricionais mudam? Serão os suplementos nutricionais adequados? Uma investigação da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos da América, procurou obter a resposta a estas e outras perguntas.

O estudo, divulgado por vários especialistas internacionais em publicações especializadas, sugere que, depois dos 40 anos, as mulheres podem necessitar de quantidades de vitaminas e minerais diferentes das que estão contidas nos suplementos multivitamínicos standard, porque as suas necessidades nutricionais vão mudando. Veja, de seguida, os que deve privilegiar para defender a sua saúde nesta fase da sua vida.

Vitamina C para a visão

Segundo um estudo recente, as mulheres com menos de 60 anos que consomem, pelo menos, 352 miligramas de vitamina C por dia têm 57% menos probabilidades de sofrer de cataratas do que as que tomam menos de 140 miligramas. Muitos suplementos não alcançam essa quantidade. Convém reforçá-la através da ingestão de alimentos como os brócolos ou a laranja, ou de um suplemento específico que não supere os 2 gramas diários.

Mais cálcio para fortalecer

Os suplementos costumam conter até um quarto da dose diária recomendada. Para obter os seus 1.200 miligramas, inclua três porções diárias de lacticínios na sua alimentação. Se o seu médico achar necessário, tome um suplemento de cálcio. A dose ideal é de 500 miligramas sob a forma de citrato (que é melhor absorvido) ou de carbonato, que se aproveita melhor se for tomado às refeições.

Já não precisa de tanto ferro

Na etapa fértil, para evitar a anemia, é necessário tomar um suplemento com 18 miligramas de ferro, para compensar o que se perde com a menstruação. A partir da menopausa, não são precisos mais de 8 miligramas diários.