Quando tinha 18 anos, Noelia foi diagnosticada com a patologia, cuja etiologia é ainda totalmente desconhecida. Desde essa idade, a espanhola deixou de poder comer e é alimentada por sonda, com um soro administrado de forma intravenosa.

Não pode comer nem beber nada, nem mesmo água.

Todos os dias, tem de carregar uma mochila com todo o material essencial à sua sobrevivência: seringas, agulhas, máscaras, bata, o soro e outras ferramentas. É esta a sua alimentação.

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É a própria jovem que administra as refeições, através de um cateter. As bolsas de soro são preparadas individualmente e os nutrientes são decididos mediante os resultados de análises regulares.

A doença manifesta-se através de vários sintomas como inchaço, obstipação, diarreia, febre, perda de peso, vómitos, dor abdominal, entre outros.

Segundo o jornal espanhol El Mundo, há 200 pessoas que sofrem de pseudo-obstrução intestinal crónica em Espanha.