A gripe é uma infeção respiratória provocada pelo vírus Influenza. Transmitido pelo ar, nas gotículas expelidas quando se espirra, tosse ou simplesmente quando se fala, não implica contacto físico direto para haver contágio. Quem está infetado, mesmo que ainda sem sintomas, pode espalhar o vírus.

Os sintomas da gripe surgem ao fim de dois a quatro dias após o contágio e manifestam- -se de forma súbita: primeiro arrepios, febre alta (38º – 40º), dores musculares, articulares, de cabeça e mal-estar geral. Só depois surgem as queixas respiratórias, como tosse e olhos inflamados.

Nas crianças, são também frequentes náuseas, vómitos e diarreia, bem como prostração, sobretudo nas mais pequenas.

A febre tende a ser mais elevada e podem desenvolver-se infeções a nível dos ouvidos (otite).

A gripe partilha alguns sintomas com as constipações, com a diferença de que se declara subitamente, é mais grave e afeta com maior intensidade o sistema respiratório. Os sintomas e sinais da constipação surgem de forma gradual, são limitados às vias respiratórias superiores (nariz entupido, espirros, olhos húmidos, irritação da garganta, dor de cabeça) e raramente incluem febre alta ou dores no corpo.

A gripe é geralmente benigna, mas importa tratá-la, sob aconselhamento médico ou farmacêutico, para evitar complicações respiratórias severas – entre as quais a mais frequente é a pneumonia.

Os antibióticos não são úteis no tratamento da gripe, pois apenas atuam sobre bactérias. Só são usados quando a gripe evolui para uma infeção bacteriana (como a pneumonia, por exemplo).

A medida de prevenção mais importante é a vacinação anual contra a gripe. Aconselhada sempre que o médico considere essencial, particularmente em indivíduos pertencentes a grupos de risco – idosos, grávidas, crianças pequenas e doentes crónicos, com doenças cardíacas e respiratórias como a asma, por exemplo.

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