Há três vetores que diferenciam as clínicas dentárias em todo o mundo: a excelência dos médicos, a qualidade dos materiais e dos equipamentos e o tempo de cada tratamento.

A estes acrescem outros mais óbvios: o dentista estar inscrito na Ordem dos Médicos Dentistas, ter as licenças de funcionamento em dia, realizar a esterilização dos materiais de acordo com as normas da UE e respeitar o tempo de desinfeção das salas entre consultas.

Critérios essenciais

Mais do que estar centrado no preço, o mais inteligente é procurar saber quais os materiais que são empregues, a técnica
aplicada e, principalmente, o tempo da consulta. Se não forem respeitadas estas três dimensões de excelência, o barato acaba por sair ainda mais caro. Deve-se procurar o valor e não o preço dos tratamentos.

Qualquer clínica poderá, para baixar custos, contratar médicos com menos experiência, usar materiais e laboratórios baratos e fazer tratamentos a correr mas quase sempre essa estratégia será um fracasso. Existem guidelines para qualquer procedimento dentário e cumpri-las requer tempo e investimento por parte da clínica.

A formação do médico

Como em qualquer profissão, há diferentes formas de trabalhar. Há jovens médicos com mais capacidades do que profissionais mais antigos. O dentista deve ter a licenciatura em medicina dentária e estar inscrito na Ordem dos Médicos Dentistas. A partir daqui, cabe a cada um decidir que formação académica quer acrescentar.

Obviamente que um médico que se qualifique com uma média de 50 por cento terá o mesmo diploma que aquele que obteve 100 por cento. Há pessoas mais científicas e menos práticas, e vice-versa. O que realmente conta é a experiência e o trabalho de equipa.

Trabalho de equipa

Cada vez mais trabalhamos em equipas altamente profissionalizadas. Um dos problemas é não se referir um paciente para outro especialista com medo de o perder. Na verdade, é o paciente quem acaba por perder. Não há que ter vergonha de pedir o curriculum vitae do médico dentista nem de perguntar: Qual o seu percurso profissional? Alguma vez foi alvo de um processo por negligência médica?

O procedimento correto

O dentista deve explicar o tratamento de forma detalhada antes de começar, assim como os custos, a quantidade de consultas a efetuar e a duração das mesmas.

Deve haver um consentimento informado sobre todas as complicações que possam surgir.

Surpresas desagradáveis devem ser sinal de alarme mas, atenção, problemas podem surgir a qualquer um. A confiança é, por isso, fundamental.

O perfil de um bom dentista é o mesmo que o de qualquer pessoa: ser competente, honesto, comunicativo, paciente e nunca descansar enquanto o paciente não estiver satisfeito.

Esteja atento

O profisisonal que o acompanha não a está a tratar devidamente se…

- Sente dor persistente durante o tratamento, sem que o dentista consiga solucioná-la.
- O tratamento for feito à pressa.
- Não for realizado nenhum raio x durante os tratamentos.
- O médico não usar luvas e instrumentos esterilizados.
- Não sentir confiança na explicação que o dentista dá quando surgem complicações.

As especialidades a que pode recorrer

- Implantologia: Colocação de implantes
- Ortodontia: Aparelhos dentários
- Endodontia: Desvitalizações
- Prótese fixa
- Estética dentária
- Odontopediatra: Tratamento dentário de crianças

Revisão científica: Miguel Stanley (médico dentista Clínica White – Miraflores)