1. Faça o trabalho de casa
Quanto mais informação preparar antes da consulta com o seu médico, melhor. Para além de ficar mais preparada para esclarecer eventuais dúvidas, ficará também mais confiante e no controle da situação. Investigue antecedentes médicos familiares e tente ser o mais específico possível com o médico. Pense nas respostas a perguntas tais como:
Que sintomas sente? Com que frequência são esses sintomas? Quando começaram?

2. Seja honesto(a)
Não se esqueça de informar o seu médico acerca dos seus hábitos de vida: se fuma ou não, se pratica exercício físico ou não, que tipo de alimentação faz… Por vezes é-nos difícil admitir alguns maus hábitos que temos mas ninguém é perfeito e, para o seu médico esta informação pode fazer diferença e ajudar a fazer um diagnóstico mais correto.

3. Anote tudo  
Prepare uma lista das perguntas que pensa fazer ao seu médico assim como de todos os medicamentos que toma ou tiver tomado, incluindo suplementos naturais ou outras vitaminas. Anote ainda todas as alergias que tem e leve consigo os seus exames e análises. Não pense que está a pecar por excesso, o seu médico deve ser o único a decidir o que é relevante.

4. Vá com tempo
Tente agendar a sua consulta para um período do dia em que tenha disponibilidade e que não tenha o tempo limitado, por exemplo porque tem uma reunião. Não há nada pior para si ou o seu médico do que não ter tempo suficiente para lidar completamente com as suas questões e preocupações.

5. Vá acompanhado
É normal acompanharmos um idoso ou uma criança a uma consulta médica mas um adulto, por norma, vai sozinho. Sempre que possível tente alterar este hábito e vá acompanhado. A pessoa que o acompanhe pode sempre ajudá-lo com alguns esquecimentos e, se for o caso de se sentir nervoso, um amigo ou familiar pode ajudá-lo a manter a calma. Poderá ainda fazer uma interpretação mais clara do que o médico lhe disse e ajudá-lo a compreender melhor o seu diagnóstico.

6. O médico é... humano
Os médicos, sem dúvida, pertencem
a um dos setores profissionais mais "inteligentes", mas isso não
significa que eles saibam absolutamente tudo, e que, tal como o resto de
nós, não tenham um dia de mau humor e muito menos que tenham resposta
para todos os casos. Assim, esperar que o seu médico o oriente sobre os
passos que deve dar e estar disposto a investigar ainda mais a sua
condição é inteiramente razoável mas, esperar que ele seja uma base de
dados médica ou que lhe dê respostas imediatas é irreal.

7. Você é o doente, não o médico
Estar
informado sobre a sua saúde e os sintomas é bom sinal mas, dizer ao seu
médico tudo sobre o seu estado tendo por base as suas pesquisas
pessoais antes que ele tenha a hipótese de dizer qualquer coisa é
altamente contraproducente. Não só estará perdendo tempo valioso de
consulta, como também está a colocar alguma pressão indireta sobre o seu
médico. Informe-o de como se sente e deixe que ele lhe responda e o
oriente.  

8. Você é o cliente
Mesmo que a sua consulta
seja no seu Centro de Saúde e gratuita não significa que tenha que
dizer que sim a tudo, sentindo a necessidade de concordar com tudo o que
o médico diz ou, dizer que entende quando realmente não percebeu e
ficou cheio de incertezas e inseguranças. A sua saúde é muito importante
e, como tal, não se sinta constrangido em pedir uma segunda opinião.
Devendo mesmo fazê-lo até se sentir seguro e confortável.

9. Esteja informado sobre a medicação
Algumas
das questões mais confusas que podem surgir na consulta normalmente têm
a ver com a medicação. Não só deve informar o seu médico sobre qualquer
medicação que está a tomar, como também deve garantir que não fiquem
dúvidas quanto aos efeitos secundários do que lhe está a ser prescrito,
assim como da forma como deve tomar a sua medicação: Se tomar de manhã
deve fazê-lo antes ou depois de comer? Pode beber café? Há outros
medicamentos ou suplementos que podem interferir com a sua medicação?

10. Quando se trata da sua saúde não existem perguntas “estúpidas”

reviu todas as suas notas. Já colocou todas as suas perguntas. Já
escreveu tudo o que o médico lhe disse e mesmo assim ainda continua com
aquela sensação de insegurança, que lhe falta esclarecer algo… Agora não
é o momento de se preocupar se vai parecer tolo ou não. E muitas vezes
as perguntas "insignificantes" que surgem de nosso instinto são as que
acabam por ser extremamente significativas.

Por Best Doctors