Consiste numa coloração ou mancha azulada na pele e/ou nas mucosas. Produz-se quando o sangue é privado de oxigénio, ganhando um tom azulado.

Manifesta-se quando a quantidade de hemoglobina reduzida (privada de oxigénio) é superior a 5 g por cada decilitro de sangue (a concentração normal é de 2,5 g / dL). A sua gravidade enquanto sintoma depende da localização e/ou da extensão da coloração azul.

As causas

Nos casos mais graves, a cianose decorre de uma insuficiência cardiorespiratória, doença pulmonar grave ou problemas circulatórios. A exposição a climas de altitude, bem como o contacto com a água muito fria ou muito quente pode gerar o mesmo sintoma.

Os sintomas

Num nível menos preocupante, a cianose surge nas extremidades como no nariz, lábios, orelhas, bem como nas mãos ou nos pés porque o sangue flui lentamente através dos membros devido a batimentos cardíacos mais débeis ou a temperaturas agressivas para o organismo (cianose periférica).

Caso a coloração azulada afete todo o corpo, pode ser consequência de doenças cardíacas graves ou malformações que desviam o sangue do lado venoso para o lado arterial da circulação geral. O doente pode chegar a desmaiar.

O tratamento

A administração de oxigénio é o primeiro
recurso.

De seguida, é essencial  determinar a causa da diminuição de
oxigénio no sangue, podendo ser necessário realizar radiografias, exames
de fluxo sanguíneo e da função cardíaca e pulmonar.

Cerca de 50% dos casos de cianose periférica (nas mãos e pés, por exemplo) resolvem-se colocando a parte afetada em água morna.

Evolução

Depois de tratada, a cianose não se deverá repetir. Ainda assim, é um sintoma ao qual se deve estar atento e que implica consultas de rotina periódicas.

As recomendações

A pele azulada pode indicar problemas graves, pelo que deve ir ao hospital se estiver associada a dificuldades respiratórias, dor no tórax ou de cabeça, febre e/ou alterações musculares.