Os anti-histamínicos muito usados têm um objectivo profilático em casos de alergia, como a rinite e a conjuntivite alérgicas, a urticária, as dermatites, entre outras.

Da hierarquia dos medicamentos não sujeitos a receita médica, os anti-histamínicos são considerados os mais inofensivos. Ainda assim, a sua toma exige cuidados especiais.

Estes, podem, adverte Pedro Ribeiro da Silva, médico de clínica geral, responsável pela Divisão de Informação, Comunicação e Educação para a Saúde, da Direcção Geral de Saúde (DGS), provocar «cefaleias, arritmias, secura das mucosas, sonolência, em especial nas primeiras horas do dia, podendo reduzir a capacidade de alerta dos condutores». Cristina Azevedo, farmacêutica, lembra ainda que «o álcool agrava a diminuição do estado de alerta induzida pelos anti-histamínicos, pelo que o seu consumo é desaconselhado».

Duração da toma

Existem anti-histamínicos de primeira geração (sedativos, como a clemastina) e de segunda geração (não sedativos, como a cetirizina). «Os últimos são mais usados, devido aos menores efeitos secundários sedativos», diz Cristina Azevedo. O tempo do tratamento depende de cada caso. Contudo, visto os efeitos secundários serem de menor intensidade é possível, segundo o pediatra António Brito Avô, «que sejam tomados profilacticamente durante meses para controlar e aliviar os sintomas».

Texto: Fátima Lopes Cardoso com Pedro Ribeiro da Silva (médico de clínica geral), Cristina Azevedo (farmacêutica) e António Brito Avô (pediatra)

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