Usados para controlar a hipertensão arterial quando aliados a um estilo de vida saudável, este tipo de medicamentos serve para «reduzir o risco de o doente vir a sofrer problemas cardiovasculares mais graves que podem, inclusive, ser mortais», adverte Pedro Ribeiro da Silva, médico de clínica geral e responsável pela Divisão de Informação, Comunicação e Educação para a Saúde, da Direcção Geral de Saúde (DGS).

Estes fármacos só são administrados com prescrição médica. «O tratamento incorrecto aumenta o risco de desequilíbrios electrolíticos, alterações  hematológicas, cefaleias, tonturas, hipotensão, manifestações cutâneas e outras reacções alérgicas», adianta a farmacêutica Cristina Azevedo. A duração da toma destes medicamentos depende da situação clínica de cada doente.

Texto: Fátima Lopes Cardoso com Pedro Ribeiro da Silva (médico de clínica geral) e Cristina Azevedo (farmacêutica)