Com efeito sedativo e calmante, os ansiolíticos não são medicamentos de venda livre.

Estes medicamentos são apenas prescritos «em quadros de ansiedade merecedores de um diagnóstico formal, na maioria das depressões e para alívio imediato do estado de ansiedade e tensão», esclarece o psiquiatra Filipe Arriaga.

Os hipnóticos permitem a regularização do sono. Este tipo de medicamento costuma ser usado no tratamento de problemas como o stress, a ansiedade e a insónia. Quando administrado em doses ligeiras por indicação médica, o seu consumo provoca sedação, lentidão de raciocínio, sonolência, perda de reflexos e uma diminuição da capacidade de coordenação de movimentos.

Efeitos secundários

Quando o tratamento não está a ser seguido correctamente ou é usado sem indicação médica, o ansiolítico poderá provocar «sonolência e descoordenação motora, habituação, alterações gastrointestinais, vertigens, alterações cardiovasculares, entre outros sintomas», sublinha ainda este especialista.

Duração da toma

As características da toma destes fármacos dependem de cada caso e da gravidade da situação diagnosticada. Nos estados depressivos, o psiquiatra considera que «têm um papel fundamental nas primeiras semanas do tratamento, depois devem ser retirados».

Texto: Fátima Lopes Cardoso com Filipe Arriaga (psiquiatra)