9 de setembro de 2013 - 15h15

Estudos científicos demonstram que os adoçantes sem ou com baixas calorias podem desempenhar um importante papel no controlo do peso, ajudando à prevenção e tratamento da diabetes.

 Segundo os autores do artigo «The Role of Low-calorie Sweetneres in Diabetes», publicado na revista científica US Endocrinology, o uso deste tipo de adoçantes «pode ajudar diabéticos e pré-diabéticos a controlarem os níveis de glicémia e a perda de peso corporal».

De acordo com esta publicação, estima-se que em 2030 haverá mais de 500 milhões de pessoas no mundo com diabetes tipo2, o que para além do impacto na saúde e na qualidade de vida das pessoas, irá implicar elevados custos para os diferentes sistemas de saúde mundiais.

Os autores do artigo recordam que um dos aspetos que mais se relaciona com a diabetes tipo2 é o excesso de peso. De facto, em doentes diabéticos que perderam peso e conseguiram mante-lo, observou-se uma remissão da doença.

Atualmente, os adoçantes sem ou com baixas calorias, oferecem uma alternativa aos açúcares adicionados e podem ajudar a controlar o valor energético dos alimentos e bebidas. Para além disso, são usados com frequência para reduzir a ingestão de calorias, podendo contribuir para os esforços de perda ou manutenção do peso.

Além disso, e segundo o artigo da US Endocrinology, o uso de adoçantes sem ou com baixas calorias também pode ajudar a controlar a hiperglicemia reativa em pessoas sem diabetes tipo2. Para estes doentes, o consumo excessivo de açúcar pode levar a um aumento de produção de insulina, que poderá originar complicações de saúde graves.

Presentemente, na União Europeia, existem 10 adoçantes sem ou com baixas calorias aprovados para uso alimentar: acesulfame-K (E-950), aspartame (E-951), ciclamato (E-952), sacarina (E-954), sucralose (E-955), taumatina (E-957), neo-hesperidina DC (E-959), glicósidos ou estévia (E-960), neotamo (E-961) e sal de aspartame-acesulfame (E-962).