A osteoporose é uma doença óssea sistémica que resulta de um desequilíbrio entre as células formadoras de osso e as células responsáveis pela sua destruição, envolvidas no ciclo normal de formação e reabsorção óssea.

A patologia atinge mais mulheres do que homens e a perda de massa óssea pode tornar-se tão grave que mesmo as atividades da vida diária podem originar fraturas.

Este desequilíbrio pode surgir a partir da dminuição dos níveis de estrogénio na menopausa e do stilo de vida e alimentação (fumar, beber álcool em excesso, fazer pouco exercício, ter baixo peso e/ou ingerir pouco cálcio. Algumas doenças e/ou medicamentos usados no seu tratamento. Mas aquilo que se conhece como osteoporose secundária e os fatores genéticos também devem ser tidos em consideração.

Mas afinal, esta doença é hereditária? De acordo com Madalena Barata, médica ginecologista, ainda que não se tenham resultados muito diretos, já foram identificados alguns genes que desempenham um papel importante na formação do osso (COL 1A1 e COL 1A2, no cromossoma 17). Estes genes, alterados, poderão causar osteoporose e ser transmitidos à geração seguinte.

Por outro lado, existem também investigações ao nível dos recetores de vitamina D que, se forem deficientes, podem produzir uma redução da densidade óssea em idade precoce. Pode prevenir ou retardar esta doença fazendo exercício físico moderado (caminhadas e atividades que não exijam carregar pesos por exemplo) e incluir na sua alimentação cálcio e vitamina D.

Para além dos laticínios, a sardinha, o pão, os brócolos e os ovos também são ricos em cálcio. Consultar um especialista e fazer um diagnóstico será, por isso, o mais aconselhado para se prevenir e para se proteger desta doença.