O primeiro prémio português no âmbito da promoção científica e de investigação na área da saúde sexual e reprodutiva, o Prémio em Contraceção, foi criado de forma a impulsionar e distinguir projetos de investigadores e profissionais de saúde nacionais que se dedicam ao desenvolvimento do conhecimento nesta área. 
Projetos como este são muito importantes para estimular o conhecimento e a investigação existentes no país, especialmente numa altura em que o apoio à investigação tem vindo a decrescer. 
O ano de 2014 é o terceiro consecutivo em que a Sociedade Portuguesa da Contraceção (SPDC) promove, em parceria com a farmacêutica húngara Gedeon Richter, o Prémio em Contraceção. Os últimos trabalhos premiados estavam relacionados com temas como a gravidez na adolescência, o risco de gravidez não planeada e a imunodeficiência humana relacionada com a contraceção e sexualidade, projetos que ajudaram a perceber a realidade nacional e aplicada a cada contexto.
Muito tem sido o trabalho que os profissionais de saúde e não só têm feito nesta área mas,a Sociedade Portuguesa de Contraceção procura, com a colaboração da Gedeon Richter, estimular e apoiar a investigação na área da saúde sexual e reprodutiva com este prémio, distinguindo as ideias e projetos inovadores na área em Portugal. 
Os últimos trabalhos premiados estavam relacionados com temas como a gravidez na adolescência, o risco de gravidez não planeada e a imunodeficiência humana relacionada com a contraceção e sexualidade, projetos que ajudaram a perceber a realidade nacional e aplicada a cada contexto.
Ao longo dos últimos meses foram várias as candidaturas de profissionais de saúde na área da contraceção que recebemos e que neste momento estão a ser avaliadas, de forma a premiar o melhor e o mais inovador dos trabalhos. Os autores do trabalho vencedor deste ano serão laureados com um prémio no valor de 6 mil euros. 
O trabalho vencedor será divulgado durante o mês de Setembro e o Prémio entregue oficialmente no Congresso da Federação Portuguesa das Sociedades de Obstetrícia e Ginecologia (FSPOG), que vai decorrer de 2 a 5 de Outubro, em Lisboa. 
Portugal tem uma taxa de uso de contraceção compatível com os países mais modernos da Europa e uma taxa de interrupção de gravidez abaixo da média europeia. Estes indicadores demonstram o apoio do estado, das entidades privadas e o trabalho desenvolvido por muitos profissionais que todos os dias se empenham para garantir acesso à saúde sexual e reprodutiva.
Estimular a ciência que se faz em Portugal é simultaneamente evoluir no campo de respostas em saúde e numa área como a da contracepção, o resultado será contribuir para melhorar o nível de saúde da população. 
Esta aposta na contraceção, tal como as existentes noutras áreas, permite o desenvolvimento e a competência nacional e é um incentivo aos profissionais numa altura em que trabalhar com entusiasmo no nosso pais não é uma tarefa fácil.
Por Teresa Bombas, Médica e Presidente da Sociedade Portuguesa de Contraceção (SPDC)