Por vezes é difícil ter acesso a um bom peixe fresco. Não só por uma questão financeira, mas também de conveniência – ou porque não há tempo de passar no supermercado, ou porque ainda é preciso temperar e cozinhar, ou porque temos dúvidas sobre o seu estado de frescura…

Uma excelente solução é o recurso a conservas. As pequenas latas guardam-se durante anos, são práticas, higiénicas e económicas. E são também bastante saudáveis, mantendo o alto nível proteico do peixe, bem como sais minerais, vitaminas, água e ómega-3. O consumo regular de peixe, quer fresco, quer enlatado, está relacionado estatisticamente com menos doenças de foro cardíaco e acidentes vasculares cerebrais, redução do mau colesterol no sangue (LDL) e aumento do bom colesterol (HDL), melhor visão e correto desenvolvimento do cérebro nas crianças. O que comprova o velho ditado de que o peixe faz bem à cabeça.

Os peixes mais consumidos e comercializados em Portugal sob a forma de conserva são a sardinha (existem variedades de diversas marcas de conservas ao natural, em azeite, em óleo, em molho de tomate ou em picante) e o atum (também ao natural, em óleo ou em azeite). Mas existem muitos outras riquezas marinhas que podem ser encontradas nas prateleiras das lojas e que muitos turistas adoram levar como recordação: cavala, bonito, pota, peixe-espada, amêijoas e até bacalhau.

Todas estas variedades são pescadas frescas, esterilizadas e colocadas em latas, fechadas hermeticamente. Este método permite manter as suas propriedades nutricionais durante muito tempo. Na hora de cozinhar, é só abrir a lata e usar com imaginação.