Começou a cozinhar por brincadeira e só na faculdade trocou o mundo do marketing pela culinária. Desde então, já foi galardoado como Chefe do Futuro 2005, pela Academia Internacional de Gastronomia e exerceu as funções de chef no restaurante 100 Maneiras, em Cascais.

Actualmente, dedica-se à Life-Style Cooking, a sua empresa de catering, e acaba de lançar o seu segundo livro «Petiscar com Estilo», da Esfera dos Livros. Em breve, irá frequentar um estágio no El Bulli, com Ferrán Adrià, (considerado o melhor cozinheiro do mundo).

Faca

Que é um utensílio essencial ninguém duvida, mas para José Avillez, a faca «é quase como um prolongamento da mão de um cozinheiro» e merece por isso ser bem tratada. «A faca afiada desliza mais facilmente sobre a superfície a cortar.

Por isso é importante mantê-la impecável, lavá-la com água fria, afiá-la bem com uma pedra» aconselha. Os preços são variáveis, «mas entre 20 e 40 euros compram-se facas boas. Uma faca deste género (ver foto) ronda os 40 euros.»

Antes de adquirir uma faca certifique-se que é a certa para si, ou seja, que «se sente bem ao agarrá-la», recomenda.

Livro

Chama-se «Larousse Gastronomique» e é, para José Avillez, a grande referência de cozinha.

«Foi dos primeiros livros que comprei. Incide muito na cozinha francesa mas também de todo o mundo. É um dicionário gastronómico que tem tudo
o que se pode imaginar», afiança.

«Além das receitas, tem informações sobre a origem dos produtos, a sua história, as técnicas e isso é muito importante para perceber quase o gene de cada produto», explica.

«Este livro prova que a cozinha é muito mais do que receitas», acrescenta ainda citando o emblemático chef francês Alain Chapel.

Cocotte

«Mais do que cortar, cozinhar é cozer. Por isso, mais importante do que a faca é ter uma boa cocotte , um bom tacho para cozinhar», afirma José Avillez, ao justificar a escolha deste modelo.

A opção por este tacho original tem uma explicação: «Gosto muito de trabalhar com este tipo de material. É da marca Le Creuset, feito em ferro, muito pesado e permite uma cozedura uniforme que realmente faz diferença», sublinha.

Este tacho é perfeito para fazer risotto, pois não agarra», acrescenda ainda. Contudo seja qual for o modelo ou a marca, há outro critério a ter em conta na
escolha de um tacho: o peso. Quanto mais pesa do for, melhor.

Texto: Manuela Vasconcelos
Fotos: Artur (com produção de Mónica Maia)