Consequências de um pequeno almoço insuficiente:

Se o pequeno almoço for insuficiente, o organismo recorre a reservas o que leva rapidamente a um estado de fraqueza com reflexos na concentração, na qualidade do trabalho, na falta de reflexos.

Consequentemente, o estado de fraqueza impõe a necessidade de um almoço substancial, não raro com alguns exageros. A digestão é, então, lenta, prejudicando a eficácia do esforço, instalando-se a sonolência.

Se este desequilíbrio alimentar for continuado pode vir a tornar-se lesivo para o sistema digestivo.
Deve, por isso, o pequeno-almoço ser uma refeição completa, o almoço uma refeição ligeira e fazer-se duas outras refeições ligeiras ao longo do dia.

A alimentação deficitária tende a concentrar as refeições em dois momentos do dia e ao longo de 8 horas. Enquanto isso o organismo tem que organizar as suas reservas ao longo das 24 horas. A partir do meio da noite até à manhã seguinte o organismo é tributário das suas reservas: basicamente lípidos e glúcidos.

Ao contar apenas com elas economiza, produzindo basicamente gorduras, de açúcares e água, favorecendo a obesidade e a celulite.

Nos períodos de jejum o organismo não recorre apenas às suas reservas, utilizando as suas próprias proteínas, acentuando a fadiga e a falta de energia.

Um pequeno almoço equilibrado:

Alguns conselhos:
Como forma de estimular o apetite pode-se iniciar o pequeno-almoço com um copo de sumo de frutas, preferencialmente ácido, tal como laranja, toranja ou ananás. O sumo é rico em vitamina C, sendo conveniente espremer o sumo no exacto momento em que se consome, pois esta vitamina oxida-se ao contacto com o ar.
- O leite e os produtos lácteos devem marcar presença constante à mesa do pequeno-almoço;
- Os leites magro e semi-gordo contém a mesma quantidade de cálcio e proteínas que o leite completo, digerindo-se mais facilmente que este último;
- O leite pode ser substituído ao pequeno-almoço, pelos iogurtes;
- O pequeno-almoço deve ser tomado à mesa.