É falso que o exercício físico tenha que ser doloroso para ser eficaz. Quem o defende é Pedro Teixeira, professor catedrático e investigado na Faculdade de Motricidade Humana.

Siga os conselhos deste profissional e faça exercício mas, antes, analise-se e responda com honestidade às perguntas «por quem faço exercício?», «para quê?» e «como me sinto quando o faço?».

Estes são os pressupostos que deve procurar avaliar:

- As razões para fazer exercício que dependem do desejo de agradar a terceiros ou de seguir o exemplo da maioria podem estar associados a sentimentos de obrigação, a pressões sociais e/ou a falsas expectativas.

- Os motivos para fazer exercício serão bons se forem duradouros, pelo que não devem depender de terceiros e devem estar ligados a objetivos centrais para si. Por exemplo, se ser uma boa mãe é uma prioridade para si, concentre-se no facto de o exercício a ajudar a ser mais paciente.

- O exercício só poderá proporcionar bem-estar se o seu objetivo for adaptado à sua realidade. Um treino não tem que demorar uma hora. Cerca de 30 minutos diários, mesmo repartidos, são uma boa receita.

Revisão científica: Pedro Teixeira (professor catedrático e investigador na Faculdade de Motricidade Humana)