Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Marrocos e Chipre uniram-se na candidatura da dieta mediterrânica a Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

Em comum, o desejo de reconhecimento de um padrão alimentar que ajuda a controlar o perímetro abdominal e os níveis de colesterol, triglicéridos, pressão arterial e glicose, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, obesidade e de alguns tipos de cancro.

Esta constatação foi revelada depois de uma meta-análise de mais de 50 estudos publicada pelo American College of Cardiology. Os benefícios deste tipo de regime alimentar têm sido, ao longo dos últimos anos, reiterados por vários estudos e investigações. Segundo os especialistas do colégio norte-americano de cardiologia, esta dieta é a mais saudável para o coração e para controlar o colesterol, os triglicéridos, a pressão arterial e os níveis de glicose no organismo.

Esta dieta, nas análises que foram feitas, demonstrou estar associada à diminuição da mortalidade devido a doenças coronárias, diabetes tipo 2 e até alguns tipo de cancro. Este regime alimentar inclui hortícolas e fruta, cereais, leguminosas, frutos secos, laticínios pouco gordos, peixe, produtos frescos da região e da época, azeite (principal fonte de gordura), vinho, de forma moderada e às refeições.