Este estudo envolveu 320 voluntários europeus, com idades entre 20 e 40 anos, com excesso de peso ou obesos e índices de massa corporal (BMI), entre 28 e 32, e decorreu durante oito semanas. As conclusões mostraram que as dietas de peixe magro e gordo foram responsáveis por uma diminuição significativa dos níveis de colesterol LDL e triacilgliceróis.

O peixe magro, apesar de ter um nível inferior de ácidos gordos ómega 3, apenas 200 mg, consegue ter um papel anti-inflamatório mais eficaz que o peixe gordo ou as cápsulas de óleo de peixe, o que reforça a importância de outros constituintes presentes neste alimento.

Assim, comer 150 g de peixe, três vezes por semana, como salmão ou bacalhau, ou tomar cápsulas de óleo de peixe, pode melhorar a saúde, em aspetos como o peso corporal, o perfil lipídico, a inflamação e o stress oxidativo. Parece também existir uma relação direta entre o consumo de peixe, o nível de ácidos gordos polinsaturados do tipo ómega 3 presentes nas membranas e a saúde cardiovascular.

Deste modo, o consumo de peixe, tem um papel importante na prevenção desta doença, mesmo a dieta de bacalhau promoveu uma diminuição significativa do total de ácidos gordos ómega 6 conduzindo a uma menor produção de compostos com propriedades vasoconstritoras, responsáveis pela diminuição da fluidez do sangue.

A perda de peso foi significativamente maior nos homens, comparativamente às mulheres, devido provavelmente a um metabolismo mais rápido, tendo sido confirmada uma redução de um quilo no peso ao fim de quatro semanas de estudo.

Foi verificado que as dietas de peixe facilitaram a perda de peso, tendo contribuído para uma melhoria específica nos marcadores de stress oxidativo, não diminuindo ainda a perda óssea, que se encontra geralmente associada a processos de emagrecimento.

Os resultados obtidos neste estudo reforçam a importância de uma alimentação rica em peixe.