Ser magra é ser magra. Ser magra é poder, ou não, ter celulite, estrias, derrames, casca de laranja; enfim, todas as opções e também algumas que nenhuma mulher gosta.

E porque é que as pessoas magras podem ter celulite? A explicação é muito simples: elas têm uma anatomia idêntica. A pele é constituida por três camadas principais: a epiderme, a derme e o tecido adiposo e é, essencialmente, nesta última camada (tecido adiposo) que ocorrem as alterações que conduzem ao aparecimento da celulite.

Debaixo da nossa pele, mais propriamente no tecido adiposo, há um tecido fibroso mas que, associado a vários factores (por exemplo, a idade, a genética e/ou as hormonas) começa a criar a celulite. Imagine uma combinação de gordura, água e “resíduos tóxicos” que, simplesmente, o corpo não conseguiu eliminar. E isso poderá acontecer em todos os corpos, independentemente, do IMC (Índice de Massa Corporal).

Sabia que qualquer região do corpo pode ser afetada por celulite?

Isto porque as células adiposas estão espalhadas por todo o corpo e, portanto, não é só nas pernas ou no “rabo” que as mulheres têm celulite (que, apesar de tudo, são as zonas preferências no desenvolvimentos desta disfunção).

Então, o que deverá fazer? Basicamente, terá de reforçar as fibras que precisam de ser fortalecidas. E isso poderá ser realizado através de vários tratamentos, analisando sempre caso a caso, pois todos nós temos a nossa individualidade, que precisa de ser estudada e analisada. Na maioria dos casos, a redução da celulite só pode ser conseguida apenas com tratamentos realizados por especialistas, após uma anamnese bem feita e eficaz. Por isso, deverá procurar um especialista.

E não é com o exercício físico que a celulite desaparece, senão este tipo de tratamentos não seriam procurados, por exemplo por personal trainers.

Portanto, o melhor? Tratar a tempo, quando está ainda no início (e será bem fácil), do que deixar avançar, chegar a um estadio mais difícil de resolver ou até mesmo chegar a ter comprometimento de mobilidade, dores nas pernas, falta de energia.

Por Mafalda Leitão, Psicóloga nas Clínicas Em Forma