De acordo com o IPMA, este foi o sexto verão mais quente desde 2000 e o nono mais quente desde 1931, quando se iniciou esta série de medições. O valor da temperatura média dos meses de junho, julho e agosto foi de 22.70 graus Celcius, 1.43º acima do valor médio.

O IPMA salientou ainda que seis dos 10 verões mais quentes desde 1931 ocorreram depois do ano 2000, sendo o verão de 2005 o mais quente em 87 anos. O tempo foi excecionalmente quente em junho, que foi o terceiro mês de junho mais quente desde 1931.

Neste mês verificou-se uma onda de calor entre os dias 07 e 24, com duração de 17/18 dias nas regiões do interior Norte e Centro (nove estações meteorológicas) e de 11/12 dias no resto do país. Nos dias 17 e 18 de junho “foram ultrapassados os anteriores máximos da temperatura máxima diária para o mês de junho, em quase todo o território”, acrescentou o IPMA.

Em julho, registou-se ainda uma outra onda de calor entre os dias 12 e 17, com duração de 6/7 dias no interior do país.

O verão de 2017 registou o terceiro valor médio da temperatura do ar mais alto desde 1931, tendo sido de 30.22 graus Celcius, 2.59º acima do valor médio. O valor médio da temperatura mínima do ar foi de 15.18°, superior ao normal em 0.31°, embora tenham ocorrido valores da temperatura mínima superiores em cerca de 30% dos verões.

O verão foi ainda o terceiro mais seco desde 2000 (depois de 2005 e 2016) e o sétimo mais seco desde 1931, tendo sido registados 23 milímetros de precipitação, que correspondem a cerca de 40% do valor médio.

Em junho, cerca de 80% do território esteve em seca severa (72.3%) e extrema (7.3%) e em julho 79% do território registava seca severa (69.6%) e extrema (9.2%). Em agosto estes valores desceram, com 60% do território em seca severa (58.9%) e extrema (0.7%).

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