26 de junho de 2013 - 12h11
O ministro da Saúde garantiu hoje que, apesar do aumento do valor das taxas moderadoras, os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) pouparam 30 milhões de euros graças à redução do preço dos medicamentos.
Paulo Macedo, que falava na Comissão Parlamentar de Saúde, recusou a ideia – avançada por alguns deputados da oposição – de que o Ministério da Saúde não está a levar em conta o impacto da crise económica, tal como já o fizera o Observatório dos Serviços de Saúde.
“O governo protegeu os mais vulneráveis, através da redução de preço dos medicamentos e do aumento dos isentos de taxas moderadoras”, disse o ministro.
Para sustentar esta afirmação, Paulo Macedo avançou alguns “dados provisórios e sujeitos a alguns ajustes” que indicam que, entre janeiro e abril deste ano, os portugueses pouparam 39 milhões de euros em medicamentos.
Tendo em conta que o aumento das taxas moderadoras se traduziu no pagamento de nove milhões de euros, neste período “os portugueses pouparam 30 milhões de euros”, avançou.
Numa intervenção em que passou em revista os dois anos deste governo, o ministro sublinhou a redução dos tempos de espera para cirurgia, hoje conhecidos, e anunciou a realização de dois estudos, cujos resultados serão conhecidos “nos próximos dias”, sobre o novo regime das taxas moderadoras e sobre a verificação de barreiras de acesso a cuidados de saúde.
Estes estudos foram elaborados pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS), no que diz respeito às taxas moderadoras, e pela Universidade Nova de Lisboa, com coordenação do economista Pita Barros, sobre o acesso.
Lusa