“A informação que foi dada pelo Centro Hospitalar é que a urgência do Hospital de São João da Madeira vai reabrir no dia 01, dando cumprimento ao despacho do secretário de Estado adjunto e da Saúde”, disse à Lusa a mesma fonte.

A reabertura da urgência, anunciada em agosto, foi considerada pelo presidente da Câmara, Ricardo Figueiredo, “um marco histórico para São João da Madeira, em prol da melhoria da prestação de cuidados de saúde às populações de Entre Douro e Vouga.

“Na defesa da população e do interesse público na prestação de cuidados de saúde na região, sempre enfatizei junto do Governo e deste secretário de Estado a absoluta necessidade de reforço da rede de urgências da região e manifestei que, desde que no Serviço Nacional de Saúde, estaria sempre do lado da solução que permitisse a reabertura da Urgência e reforço das valências do Hospital de S. João da Madeira”, disse o autarca na ocasião.

Leia também: As 10 formas mais constrangedoras de ir parar ao hospital

Veja ainda: As frases mais ridículas ouvidas pelos médicos

Ricardo Figueiredo elogiou o secretário de Estado adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, “pela boa decisão que tomou, pela força política que demonstrou, e por honrar as promessas e garantias dadas nas reuniões” que manteve com ele.

Governo volta atrás

A reabertura da urgência hospitalar verifica-se um ano depois de o governo ter decidido reverter a entrega do Hospital de São João da Madeira à gestão da Misericórdia, e foi justificada com a necessidade de “adaptar a tipologia da prestação de serviços de urgência nos hospitais cuja gestão foi acordada com as Santas Casas da Misericórdia e depois anulada”.

O despacho do secretário de Estado, publicado a 19 de agosto no Diário da República, que determinou a reabertura da urgência em São João da Madeira e Santo Tirso, pretendeu “corrigir” a classificação dos serviços de urgência, “designadamente no que respeita à harmonia da arquitetura da rede, ao aproveitamento da capacidade instalada dos estabelecimentos do Serviço nacional de Saúde (SNS) e à equidade no acesso pelos utentes do SNS aos cuidados de saúde urgentes/emergentes”.