A Comissão Europeia aprovou este mês o pembrolizumab - uma terapêutica da farmacêutica Merck, Sharp & Dohme (MSD) – como tratamento de primeira linha do carcinoma do pulmão de células não pequenas (CPCNP) metastático em adultos.

Todos os anos são diagnosticados em Portugal mais de 4 mil novos casos de cancro do pulmão.

Basta um teste simples, solicitado pelo pneumologista ou oncologista, para perceber se o doente pode ou não beneficiar desta terapêutica.

Com esta aprovação, o pembrolizumab assume-se agora como a primeira linha terapêutica para o tratamento do carcinoma do pulmão de não pequenas células avançado, uma das principais causas de morte por cancro em toda a Europa.

"Definitivamente é mais um passo no longo caminho com o objetivo de procurar para o cancro do pulmão o estatuto de doença crónica controlável", comenta o médico Fernando Barata, presidente do Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão.

"Cerca de 20% a 30% dos nossos doentes com carcinoma do pulmão de células não pequenas avançado poderão vir a beneficiar desta terapêutica", adianta.

Entre os benefícios do novo tratamento, o médico destaca "mais eficácia com menor toxicidade, mais tempo de sobrevivência livre de progressão e mais sobrevivência com qualidade de vida".

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