A partir de setembro, todos os doentes diagnosticados com VIH vão começar a receber tratamento imediato.

Esta é uma recomendação feita pelo programa nacional para o VIH/SIDA e que vai ser publicada em Diário da República no próximo mês, avança o Diário de Notícias.

O próximo desafio é a negociação com a indústria farmacêutica: em 2014 o tratamento para o VIH custou aos hospitais dos Serviço Nacional de Saúde 204 milhões de euros. Havia, na altura, 30 mil doentes registados.

Atualmente, a medicação só é iniciada quando a contagem de CD4 (células importantes para o organismo se defender) está nos 500 ou a carga viral é muito grande, o que deixa de fora milhares de doentes do programa de medicação antirretroviral.

Com o acesso alargado a estes medicamentos, haverá uma diminuição das complicações associadas à infeção o que poderá resultar em ganhos para o Estado a longo prazo e uma clara melhoria da qualidade de vida dos doentes.