O presidente da Câmara de S. Pedro do Sul, Vítor Figueiredo, disse à agência Lusa que este prémio (na categoria Innovative Spa & Health Resort Destination) é um incentivo para avançar com a estratégia de internacionalização que as termas estão a preparar.

“É um estímulo quer para nós, quer para a indústria hoteleira, que pode tirar dividendos deste prémio junto dos seus parceiros, como as agências de viagens, para atrair mais pessoas”, frisou.

Segundo o autarca, os frequentadores das Termas de S. Pedro do Sul são sobretudo portugueses e, com o objetivo de apostar na internacionalização, foi apresentada na sexta-feira uma candidatura ao Portugal 2020, no valor de cerca de 780 mil euros.

“É uma vertente que ainda não está explorada. Temos necessidade de internacionalizar cada vez mais as nossas termas, porque no mercado português já são do conhecimento das pessoas”, referiu, explicando que as Termas de S. Pedro do Sul acolhem mais de 30% dos aquistas portugueses.

No ano passado, o número de aquistas das Termas de S. Pedro do Sul rondou os 17.000. Nos últimos anos, à semelhança de outras termas do país, tem registado um decréscimo de frequentadores.

A atribuição do prémio da ESPA teve em consideração a inovação na utilização da água termal nos produtos dermocosméticos AQVA, lançados há quase um ano, a existência de uma estratégia para o desenvolvimento e crescimento das Termas de S. Pedro do Sul e o investimento no estudo das propriedades medicinais e de bem-estar da água termal.