A conclusão é de um estudo conduzido por investigadores liderados por Paula Mommersteeg, professora assistente de Psicologia Médica e Clínica da Universidade de Tilburg, Holanda.

A mesma investigação avança ainda que este tipo de problemas do foro psiquiátrico são também mais prevalecentes entre o sexo feminino.

A equipa de cientistas contou com a participação de 500 pessoas com doença cardíaca ligeira e com 1.300 voluntários saudáveis com idades entre os 52 e os 70 anos. Ambos os grupos responderam a questionários sobre saúde física e mental.

Os participantes com problemas cardíacos declararam possuir um índice mais elevado de saúde debilitada, ansiedade e negativismo combinadas com uma inibição social em comparação com os participantes do grupo de controlo.

As pacientes do sexo feminino disseram possuir mais problemas de saúde e ansiedade do que os pacientes do sexo masculino. "Ficámos intrigados com estas diferenças entre sexos – não sabíamos que eram assim tão evidentes", comenta a autora principal do estudo, citada pela agência de notícias UPI.

O estudo sublinha ainda que a doença coronária leve provoca um bloqueio parcial do fluxo sanguíneo, o que aumenta o risco de problemas cardíacos graves e de morte precoce.