Graças a um protocolo com a Redes Energéticas Nacionais (REN), que financia a teleassistência, 15 idosos do concelho vão continuar a usufruir do serviço, de forma gratuita, até setembro de 2018, depois de ter sido criado em março de 2016, com o apoio do BPI.

Segundo a Santa Casa da Misericórdia de Sines, entre março e setembro deste ano foi a própria instituição que suportou as despesas do serviço, que permite "responder a situações de emergência médica, identificar casos de violência doméstica e combater a solidão".

Para isso, "basta que os utentes primam um botão num controlo remoto e, num espaço de segundos, são contactados por um ´call center`", explicam a Santa Casa da Misericórdia e a REN num comunicado conjunto enviado à agência Lusa.

A central de atendimento funciona em permanência durante os 365 dias do ano, "com operadores especialmente treinados para o efeito".

Atualmente, beneficiam deste serviço de apoio domiciliário 15 utentes, 13 mulheres e dois homens, com uma média de idades de 77 anos e residentes na área urbana de Sines.

Para Luís Venturinha de Vilhena, provedor da Misericórdia de Sines, este apoio "permite dar continuidade a um projeto, que favorece a permanência dos idosos em suas casas, retardando a sua institucionalização, e oferece-lhes a possibilidade de um acompanhamento permanente, à distância de um pequeno ‘click’".

“Temos uma política de proximidade nas comunidades locais onde estamos inseridos e a REN tem, em Sines, uma parte muito significativa da sua atividade”, referiu Margarida Ferreirinha, diretora de comunicação e sustentabilidade da empresa.