O acordo entre o Governo e a “troika” prevê um aumento das taxas moderadoras na área da saúde a partir de Setembro, indexando-as à inflação.
 
O memorando de entendimento, a que a Lusa teve acesso, refere que "serão feitas reformas que aumentarão a eficiência e a efectividade no sector da saúde".

Entre outras reformas, "as taxas moderadas serão aumentadas até Setembro de 2011, indexadas à inflação, e a isenções substancialmente reduzidas", refere o documento, acrescentando que, "de forma a proteger os mais vulneráveis", serão colocados no terreno mecanismos de compensação.

Na terça-feira, o primeiro-ministro José Sócrates afirmou na sua comunicação ao país que Portugal conseguiu um "bom acordo". O empréstimo da “troika” será de 78 mil milhões de euros durante três anos, incluindo a recapitalização da banca, caso seja necessária.

Vão ainda ser imposta mais medidas de austeridade entre 2012 e 2013 que permitirão poupar 5,1% do PIB, ou seja, cerca de 8,8 mil milhões de euros.

Segundo o texto , dentro das novas medidas de austeridade para este período temporal, o maior esforço de consolidação será feito pelo lado da despesa, já que "3,4% serão pelo lado da despesa e 1,7% pelo lado das receitas".

04 de maio de 2011

Fonte: Lusa/SAPO