No âmbito do Dia Mundial sem Tabaco, que se assinala hoje, dia 31 de Maio, a Respira - Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e outras Doenças Respiratórias Crónicas, lança, com o apoio da Pfizer, uma campanha de sensibilização até ao Dia Mundial da DPOC, 16 de Novembro, que pretende alertar os profissionais de saúde e a opinião pública portuguesa para as doenças e riscos associados à dependência tabágica.

O Laço Azul é o símbolo da campanha “Não fumo! Os meus pulmões merecem.” e será distribuído, ao público em geral e profissionais de saúde, juntamente com material informativo sobre os efeitos do tabaco e os benefícios da cessação tabágica, em diversos pontos centrais de Lisboa.

O Laço Azul, que se faz acompanhar pelo claim "O exemplo é uma óptima terapêutica. Usando este laço mostre a todos que não fuma", representa e reforça, junto da opinião pública em geral, a luta de milhares de portugueses que lidam diariamente com a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), uma doença incapacitante e cujos sintomas e factores de risco são ainda pouco conhecidos.

“O nosso objectivo final com a realização desta campanha é o de promover a prevenção do tabagismo e a cessação tabágica junto dos profissionais de saúde, da educação e, também estimular o debate sobre DPOC e outras Doenças Respiratórias Crónicas, ampliando o conhecimento sobre estas patologias ”, explica Luísa Soares Branco, Presidente da Respira.

Luísa Branco realça ainda a importância de passar esta mensagem junto dos profissionais de saúde e prestadores de cuidados “que são quem tem uma experiência directa com os principais problemas da DPOC e com o quotidiano dos doentes. O nosso apelo é que, também eles, participem activamente na divulgação desta iniciativa e para a prevenção da doença.”

A DPOC é uma doença progressiva que se agrava ao longo do tempo que afecta as vias aéreas e os pulmões e cujos sintomas mais frequentes são a dispneia/falta de ar, esforço acrescido para respirar, sensação de aperto ou “necessidade de ar”, produção excessiva de muco e tosse crónica. Por conseguinte, a  mobilidade é afectada e as actividades diárias tornam-se mais difíceis de realizar.

Segundo Luísa Soares Branco “A DPOC em Portugal é uma doença de elevada prevalência e a par do diagnóstico precoce da doença, a cessação tabágica é uma das medidas de prevenção mais eficazes. Considerando que se trata de uma doença com riscos ainda desconhecidos para o grande público, existe a necessidade de alertar a comunidade para um papel mais activo na prevenção da DPOC.” De acordo com os dados que datam de 2008, em Portugal cerca de 4,5% da população adulta sofre de DPOC.

O principal factor de risco da DPOC é o tabagismo, incluindo o secundário ou a exposição passiva ao fumo. A campanha “Não fumo! Os meus pulmões merecem” apela precisamente para um comportamento saudável como exemplo a seguir por todos.
De forma a sensibilizar a população, no Dia Mundial sem Tabaco serão distribuídos laços azuis e folhetos com informação sobre as doenças respiratórias crónicas associadas ao tabagismo em locais de grande afluência como as Amoreiras, Saldanha e Chiado, alertando sobretudo os mais jovens para os malefícios do tabaco, contribuindo assim para prevenir o seu consumo.

Ainda, integrada no âmbito desta campanha, a Respira irá comunicar a importância de estar atento aos factores de risco do tabagismo junto dos profissionais de saúde, através da distribuição de cartazes e flyers informativos em hospitais, centros de saúde, USF’s e clínicas, já que os profissionais de saúde estão em posição privilegiada para reforçar a mensagem das alterações positivas do estilo de vida, podendo ser exemplos decisivos para a saúde respiratória junto das pessoas com doenças respiratórias e do público em geral.

Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), actualmente 210 milhões de pessoas sofrem de DPOC, um número que se prevê venha a aumentar nos próximos anos. Estima-se que a DPOC mata, em cada hora, mais de 250 pessoas em todo o mundo, e que em 2030 a DPOC seja a 3ª causa de morte a nível mundial.

Segundo dados divulgados pela EFA - Federação Europeia das Associações de Doentes com Alergias e outras Doenças Respiratórias, em 2008, registava-se em Portugal uma prevalência da DPOC em 4,5% da população adulta. Estima-se que, no nosso país, mais de 24 mil portugueses fazem oxigenoterapia de longa duração como terapia de reabilitação respiratória.

* O Relatório EQUIPP pode ser consultado em http://www.pfizer.pt/Publicações-206.aspx
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31 de maio de 2011

Fonte: Lift/SAPO