O tabaco aquecido é provavelmente mais seguro do que os cigarros convencionais, que são queimados, mas também produz compostos potencialmente prejudiciais, alguns dos quais cancerígenos, defendem especialistas britânicos que lamentam a falta de estudos amplos sobre o tema.

Recentemente lançado, o tabaco aquecido é diferente do tabaco electrónico. Enquanto este último requer um aparelho eletrónico que queima um líquido de nicotina, os novos aparelhos aquecem o tabaco a uma temperatura suficiente para criar vapor sem queimar o tabaco, nem produzir fumo.

O relatório do Comité de Toxicologia, um organismo oficial que dá assessoria ao Governo britânico na área da saúde pública, conclui que as pessoas que consomem tabaco aquecido estão expostas a entre 50% a 90% menos químicos prejudiciais do que os cigarros convencionais.

"As provas sugerem que o tabaco aquecido continua a constituir um risco para os utilizadores", afirmou Alan Boobis, líder do COT, citado pela agência de notícias Reuters.

"Provavelmente existe uma redução do risco para os fumadores de cigarros que os trocam por produtos aquecidos, mas desistir inteiramente de fumar seria mais benéfico", comenta.

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