As unidades móveis de rastreio do cancro da mama são usadas em todo o mundo para aproximar o serviço das pessoas. Quando configuradas há 28 anos, as cassetes de filmes de raios X eram levadas para os hospitais para serem reveladas. Hoje, os discos rígidos com imagens digitais são enviados por correio, táxi ou por pessoal, envolvendo mais pessoal e mais custos pessoal e aumentando o risco de extravio.

Viv Barrett, uma técnica de mamografia qualificada, com ampla experiência em rastreio móvel, pôs mãos à obra e fundou a DEOS Consultancy em 2015, uma start-up da incubadora de empresas da ESA em Harwell, no Reino Unido.

A ideia seria desenvolver um esquema mais eficiente: "Quando começámos há quatro anos, utilizámos tecnologia de comunicação por satélite para desenvolver o nosso sistema. Isso permitiu-nos desenvolver um sistema automático e modernizar as unidades de triagem mamária".

"Agora, transportamos imagens, principalmente, através de redes 3G/4G, ainda de forma totalmente automática, sem envolver pessoal médico. Usamos satélites se as redes móveis locais forem muito lentas", acrescenta.

"Reduzimos para metade os 42 passos atuais e cortámos a documentação em papel. A nossa solução está totalmente online. Além de reduzir custos e economizar tempo, melhorou a precisão e facilitou o trabalho. E é mais rápido e muito mais amigável para o cliente", conclui.

Unidades móveis

Algumas unidades móveis no Reino Unido já foram equipadas com o sistema online DEOS. "Podemos ver que as imagens são normalmente transferidas para o hospital em apenas 4-10 minutos. Isto é impressionante porque, normalmente, demora pelo menos 24 horas e às vezes até 2 dias. "Com a nossa abordagem, as mulheres poderiam obter os seus resultados no próprio dia", conclui.

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