26 de junho de 2013 - 16h31
O Serviço Nacional de Saúde poupou 88 milhões de euros na redução das horas extraordinárias nos últimos dois anos e conseguiu diminuir em 55 milhões os custos com o transporte de doentes.
Segundo a sétima avaliação da ‘troika ao programa de assistência financeira’, hoje divulgada, entre 2010 e 2012 verificou-se uma redução de 28% nos gastos com horas extra dos profissionais de saúde, quando a meta estabelecida era de 20% para o final do ano passado.
Também entre 2010 e 2012, a diminuição de gastos com o transporte de doentes não urgentes foi de 42%, acima da meta de um terço de redução imposta pela “troika”, permitindo poupanças de 55 milhões de euros.
Com os custos operacionais nos hospitais, o Ministério da Saúde poupou 316 milhões de euros em 2012 em relação ao ano anterior, quando o programa de assistência financeira impunha uma diminuição de pelo menos 200 milhões.
Ainda assim, o documento da ‘troika’ diz serem necessários esforços adicionais este ano para atingir as metas definidas para o período 2011-2013 nos custos hospitalares.
Objetivo também superado foi o da redução em 10% com os meios complementares de diagnóstico e terapêutica adquiridos nos privados (convencionados), que atingiu os 11%, gerando uma poupança de 78 milhões de euros.
As receitas das taxas moderadoras e pagamentos cobrados a cidadãos estrangeiros duplicaram durante o ano 2012, resultando numa receia adicional de 120 milhões de euros em comparação com 2011.
Na área do medicamento, a ‘troika’ confirma uma significativa poupança na área do ambulatório (farmácias), com uma economia de cerca de 150 milhões de euros. Por outro lado, a nível hospitalar as poupanças estão a ser conseguidas de forma mais lenta, com uma diminuição de apenas 2,5% da despesa.
A única meta por concretizar na área da saúde apontada neste documento é a elaboração de uma legislação que reduza automaticamente em 50% do seu valor o custo dos medicamentos que percam a sua patente.
Lusa