“Ficou tudo resolvido na sexta-feira. As peças que tinham sido encomendadas para o ar condicionado chegaram nesse dia e o sistema foi reparado, ficando a situação normalizada”, disse à agência Lusa Teresa Caldas de Almeida, diretora-executiva do agrupamento de centros de Saúde.

A situação de falta de aquecimento nas Unidades de Saúde Familiar (USF) Planície e Eborae, devido a avaria do ar condicionado, foi divulgada, na passada quarta-feira, pela presidente do Conselho Distrital de Évora da Ordem dos Médicos (OM), Augusta Portas Pereira.

Através de carta, enviada à Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, a responsável da OM na região de Évora afirmava que as USF estavam a funcionar em “condições inaceitáveis”, sem aquecimento, desde 03 de janeiro.

“Tendo em conta as baixas temperaturas que se têm verificado no país, fácil será para vossas excelências perceberem as condições inaceitáveis em que se observam os utentes”, que são “muitos”, e “as condições de trabalho dos profissionais de saúde”, podia ler-se a missiva.

Nessa quarta-feira, contactado pela Lusa, o presidente da ARS Alentejo, José Robalo, disse não ter tido “conhecimento prévio” da situação, sobre a qual tinha sido informado apenas nesse mesmo dia, e afiançou que tinha, entretanto, dado instruções para a resolução do problema.

A diretora do Agrupamento de Centros de Saúde Alentejo Central esclareceu hoje que já sabia o que se passava e que os serviços estavam a procurar resolver a situação “desde o dia 05”.

“Mesmo antes de a Ordem dos Médicos ter espoletado a situação, a ARS, através do seu serviço de Equipamentos e Instalações, já estava nas unidades a fazer o diagnóstico da situação”, frisou.

As peças para a reparação do ar condicionado “tinham sido encomendadas” e, entretanto, “na terça-feira, tinham sido disponibilizados aquecedores, “os que havia em armazém”, para as USF, frisou.

Além disso, acrescentou, foram ainda comprados “mais aparelhos elétricos” para aquecer as unidades, os quais foram colocados no edifício “na quinta-feira”.

“Na sexta-feira, chegaram as peças e ficou tudo arranjado”, pelo que “as USF começaram a funcionar normalmente”, sublinhou Teresa Caldas de Almeida.