Segundo dados da União de Sindicatos, disponibilizados à Lusa, no caso dos enfermeiros, a adesão no Hospital de Setúbal foi de 76%, no turno da noite, e de 83,9%, no turno da manhã, enquanto o Outão registou uma adesão de 100% e 94%, respetivamente, nos mesmos períodos.

No Hospital do Barreiro, a adesão foi de 100%, no turno da noite, e de 90%, no turno da manhã, com o Litoral Alentejano a registar, respetivamente, 59% e 86%, o Montijo, 50% e 65%, e o Hospital Garcia de Orta, em Almada, 86,6%, em ambos os períodos.

Nos hospitais, mas ao nível de assistentes e técnicos, a União de Sindicatos revela que a adesão também foi elevada no Barreiro, Almada e Setúbal, com valores acima dos 75%, referindo que estiveram encerrados vários centros de saúde.

O documento salienta ainda que várias escolas secundárias e básicas, como a António da Costa e a Emídio Navarro, em Almada, dos agrupamentos de Alcochete e de Casquilhos, no Barreiro, ou a Ordem de Santiago, em Setúbal, também estiveram encerradas.

"A União dos Sindicatos de Setúbal/CGTP-IN [Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional] saúda os trabalhadores dos setores da função pública e enfermeiros pela luta que estão a realizar, exigindo a reposição imediata das 35 horas semanais de trabalho", concluiu o documento.