Durante 10 meses, Erin e Abby Delaney partilharam vasos sanguíneos e uma membrana que protegia os cérebros de cada uma. Depois de uma cirurgia considerada um sucesso pela equipa médica que as operou, as pequenas irmãs da Carolina do Norte estão a recuperar e, pela primeira vez, foram colocadas a dormir em camas separadas.

A operação aconteceu no dia 7. A equipa médica demorou cerca de 11 horas a separar as cabeças das crianças e diferenciou o material cirúrgico com as cores verde e roxo.

A cirurgia contou com a colaboração de médicos, enfermeiros e especialistas em neurocirurgia, cirurgia plástica e reconstrutiva e anestesiologia.

O Hospital Pediátrico de Filadélfia, na Pensilvânia, já separou 23 gémeos siameses nos últimos 60 anos, mas este foi o primeiro caso em que as gémeas estavam ligadas pelo topo do crânio. "Separar gémeos siameses é uma cirurgia muito complexa, seguida de uma longa e complicada recuperação, mas estamos confiantes de que a resposta vai ser positiva", afirmou Jesse Taylor, o cirurgião plástico que participou na cirurgia das gémeas Erin e Abby Delaney, citado pelo jornal britânico The Independent.

Erin e Abby Delaney nasceram prematuramente em julho do ano passado.

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