Esta iniciativa, gratuita e inserida no trabalho contínuo que a associação tem vindo a desenvolver com vista à promoção de uma maior saúde dos pés, visa caracterizar a população portuguesa em termos de doenças podológicas, sensibilizar e educar os participantes para a necessidade de uma boa saúde do pé, bem como para a importância da atividade do podologista na promoção da saúde pública.

O rastreio podológico, que inclui a avaliação dos pés através da observação, o exame clínico e a realização de estudos biomecânicos que pretendem despistar a presença de alterações do pé, o apoio plantar e o caminhar, pretende envolver crianças, desportistas, doentes diabéticos, população sénior, e todos aqueles que sintam a necessidade de uma avaliação do pé ou informação sobre o seu estado de saúde podológica.

De acordo com o estudo realizado pela Associação Portuguesa de Podologia em 2016, no decorrer desta iniciativa onde foram realizados 1200 rastreios, 85% da população com mais de 35 anos de idade tem alguma alteração nos pés.

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As patologias mais frequentemente registadas foram as queratopatias (alterações da pele por espessamento) e as onicopatias (alterações das unhas), metatarsalgias e fasceites plantares, Hallux Valgus (joanetes) e dedos em garra.

"Os portugueses não estão sensibilizados para a importância dos pés e por isso não os valorizam e tratam devidamente. Neste sentido, os rastreios são uma excelente oportunidade para prevenir e alertar a população para a preponderância da saúde dos mesmos, assim como conhecer a realidade do nosso país", refere Manuel Portela, presidente da Associação Portuguesa de Podologia.

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