12 de setembro de 2013 - 20h27
Mais de 10,1 milhões de portugueses estavam registados no Serviço Nacional de Saúde (SNS), em julho deste ano, e cerca de seis milhões tiveram pelo menos uma consulta com o médico de família, segundo o Ministério da Saúde.
Em julho deste ano estavam registados 10.155.407 utentes ativos no SNS e, de acordo com a monitorização mensal da atividade assistencial, divulgada pela Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS), a percentagem de utentes sem médico de família diminuiu de 15,1 por cento para 11,4 por cento, entre janeiro e setembro.
Recordando que no início do ano, foi lançado “um mecanismo de atualização dos dados da inscrição dos utentes no SNS”, a ACSS refere que este processo “permitiu atualizar as listas de utentes, estando em curso a realocação de utentes por médico de família”.
“É expectável que, até final do ano, o número de utentes com médico de família aumente de forma significativa”, estima a ACSS.
Em relação aos cuidados de saúde primários, os mesmos indicadores indicam que, “até julho de 2013, perto de seis milhões de portugueses tiveram pelo menos uma consulta com o seu médico de família”.
Neste período, verificou-se uma redução de consultas médicas (menos 1,3 por cento) e a “estabilização” da utilização de consultas médicas (mais 17.905 utilizadores do que em 2012).
Segundo a ACSS, a percentagem de primeiras consultas na vida, efetuadas até aos 28 dias, aumentou de 70,7 por cento, em 2012, para 76,2 por cento, em julho deste ano.
Também a percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com exame de deteção precoce do cancro colo-rectal atualizado, registou um aumento de 18,1 por cento em 2012, para 23,7 por cento este ano.
Ao nível hospitalar, os dados hoje divulgados apontam para o crescimento do número de consultas médicas hospitalares (mais 212.141).
A atividade cirúrgica registou um aumento de 8.839 cirurgias face a 2012, subindo também a cirurgia de ambulatório.

Lusa