A notícia é avançada pela edição impressa desta terça-feira do Jornal de Notícias.

O Instituto da Segurança Social (ISS) fechou este ano, até ao final de outubro, 64 lares, na sequência de 425 ações de fiscalização.

Do total de equipamentos encerrados, apenas quatro tinham licença para operar.

De acordo com o referido jornal, para quem está no terreno o problema das estruturas ilegais "reside na grande diferença entre a oferta e a procura", porque a oferta é menor "e a que existe (legal) nem sempre é acessível ao bolso das pessoas".

De acordo com o Instituto da Segurança Social, até 30 de junho, tinham sido efetuadas 291 fiscalizações a lares da terceira idade. As situações mais graves foram encontradas em Setúbal, Faro, Leiria e Porto.

O presidente da Associação de Lares e Casas de Repouso, João Ferreira de Almeida,  garante que por causa da crise os idosos dão entrada nos lares cada vez mais tarde e que chegam cada vez mais debilitados, mais doentes e menos autónomos. O responsável adianta ainda, que os milhares de lares clandestinos em Portugal não asseguram os mais básicos cuidados de saúde.

A Associação dos Lares e Casas de Repouso estima existirem cerca de 3 mil estabelecimentos ilegais e clandestinos em Portugal.

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