“A situação é urgente. Mas se agirmos agora podemos salvar vidas”, disse o diretor da UNICEF para a Ásia Oriental, Daniel Toole, salientando a importância do destacamento de especialistas e de recolocação da ajuda humanitária.

“Se adiarmos até termos a certeza que as colheitas foram afetadas, pode muito bem ser tarde demais para salvar a maioria das crianças vulneráveis”, disse Toole, em comunicado.

A Coreia do Norte sofre atualmente da “ pior seca em 100 anos”, segundo a imprensa oficial, que está a ter graves impactos nas zonas de plantação de arroz.

Responsáveis da área da saúde norte-coreanos confirmaram à UNICEF que se tem registado um aumento significativo de casos de diarreia entre as crianças

“A falta de chuva reduz o acesso a água limpa e reduz a higiene, colocando a vida das crianças em risco”, afirmou Toole.

A preocupação com o impacto da seca é agravada pela preexistente má nutrição das crianças norte-coreanas.

Um estudo de 2012 revelou que um quarto de todas as crianças da Coreia do Norte sofriam de má nutrição crónica – uma condição habitualmente causada por uma combinação de água não potável e falta de saneamento, consumo alimentar desadequado e falta de acesso a cuidados de saúde.