Paulo Macedo falava à agência Lusa no final de uma reunião do Dispositivo de Coordenação da Plataforma de Resposta à Doença por Vírus Ébola, em que participou.

Segundo disse, a hipótese de um eventual reforço de verbas foi já discutido em conselho de ministros.

“Foi discutido em conselho de ministros que, face ao potencial desta situação, se for necessário, [haverá] um reforço adicional do orçamento da saúde, pois é precisamente para isto que se destinam as verbas e dotações provisionais que existem no Ministério das Finanças, são para estes casos”, adiantou.

“Quando chegarmos a essa fase, haverá os meios necessários para isso”, assegurou.

Sobre a fase atual, o ministro referiu que Portugal está agora “num esforço de planeamento, articulação, de definição de prioridades, de informação”.

“Estamos obviamente a incorrer em custos, mas estamos numa fase que é muito mais de coordenação e planeamento do que propriamente de grande dispêndio”, disse.

Sobre o eventual envio de portugueses para o terreno, onde a infeção existe, o ministro disse que, até ao momento, o que tem sido ponderado é uma participação junto da Guiné-Bissau, enquadrada nas Nações Unidas.

“Portugal disponibilizará equipamentos médicos, medicamentos, material específico. Está também a equacionar-se a possibilidade de termos uma equipa no terreno a operar em conjugação com outras forças das Nações Unidas”, adiantou.