O sarampo e a rubéola estão erradicados em Portugal, avançou o Diário de Notícias no domingo (19/09), que escreve que a notificação da Organização Mundial de Saúde (OMS), a dar conta do facto, chegou esta semana.

Ouvido pela TSF, o diretor-geral de Saúde, Francisco George, diz que este é um prémio que distingue o Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas recorda que a vacinação tem de continuar enquanto o vírus circular a nível mundial.

O diploma da Organização Mundial da Saúde (OMS), que oficializa a eliminação, foi entregue na Direção-Geral da Saúde, sendo cinco os certificados que o principal organismo da saúde mundial já deu ao país.

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Portugal, onde os casos recentes dos últimos anos foram consequência de infeções de outros países, tem sete doenças eliminadas, colocando-o na lista dos melhores a nível mundial.

"Este é o resultado de um grande trabalho conduzido ao longo dos anos. É um prémio que distingue o Serviço Nacional de Saúde. As mães que agora não lidam com o sarampo devem saber que é uma doença muito grave, com febre muito alta e que era adquirida por todas as crianças. Podia provocar a morte ou estar na origem de pneumonias provocadas pelo próprio vírus. A eliminação do sarampo tem reflexo imediato nas doenças e mortalidade infantil. No caso da rubéola, provocava mal formações nos fetos e por isso os efeitos fizeram-se sentir aí", salientou o diretor-geral da Saúde, Francisco George, ao Diário de Notícias.

O termo erradicação usa-se quando as doenças deixam de circular a nível mundial, mas que "como os vírus não se encontram em Portugal pode dizer-se que houve erradicação" no nosso país.