Num comunicado publicado na sua página de internet, a SCML indicou que aquela unidade vai abrir portas em 2016 e adiantou que, até janeiro, prevê instalar serviços com consultas de especialidade.

A transformação daquele antigo hospital numa Unidade de Cuidados Continuados e Paliativos tinha sido avançada pelo provedor da SCML de Lisboa, Pedro Santana Lopes, na cerimónia de transferência do edifício do Ministério da Defesa para a Santa Casa.

A SCML fez ainda saber que criou uma comissão de peritos para acompanhar e analisar o desenvolvimento da futura Unidade de Cuidados Continuados e Paliativos, composta por Ana Jorge, Bagão Félix e Isabel Galriça Neto, especialistas nas áreas de Pediatria, Finanças e Cuidados Paliativos, respetivamente.

Foi também criada uma comissão instaladora que “tem a seu cargo a elaboração do plano estratégico e de ocupação faseada do antigo Hospital Militar da Estrela”.

Essa comissão é composta por sete elementos das várias unidades de saúde da Santa Casa e presidida pela diretora da Saúde da instituição, Tânia Matos.

Afirmando que aquela será a “maior Unidade de Cuidados Continuados e Paliativos em Lisboa”, a SCML disse que pretende atingir a “excelência de serviços tais como o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, o Hospital de Sant’Ana e a Unidade de Cuidados Continuados Maria José Nogueira Pinto”.

A transferência do Hospital Militar da Estrela foi formalizada a 30 de julho de 2015, entre o Ministro da Defesa, Aguiar Branco, e o Provedor, Pedro Santana Lopes, num contrato de 14,883 milhões de euros que tem a duração de 30 anos.

Inaugurado em 1836, aquele hospital fechou portas em dezembro de 2013.