No primeiro ano, o projeto-piloto permitiu fazer quase 20 mil consultas na região da Grande Lisboa.

Ao todo, os centros de saúde da zona da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo deram 19.505 consultas com dentistas no primeiro ano do Projeto-Piloto dos Cuidados de Saúde Oral nos Cuidados de Saúde Primários.

A meta, no segundo ano, é duplicar o número de centros de saúde com este serviço, que por agora só existe em 11, mas que passará a estar em 23, avança a TSF. O Coordenador Regional da Saúde Oral da região, Rui Calado, garantiu à referida rádio que a iniciativa é um sucesso.

"Mesmo assim é um número insuficiente, mas naturalmente iremos crescer anualmente. Também temos que ir analisando a procura", diz Rui Calado, referindo-se à duplicação do número de médicos dentistas nos centros de saúde da Grande Lisboa, citado pela TSF.

Doentes prioritários

Nos primeiros três meses do projeto, até dezembro, foram abrangidos os doentes portadores de diabetes, neoplasias, patologia cardíaca ou respiratória crónica, insuficiência renal em hemodiálise ou diálise peritoneal e transplantados. Desde o início deste ano, todos os utentes daqueles locais passaram a poder ser referenciados para consultas de Medicina Dentária.

De acordo com a informação facultada à Lusa pela assessoria da ARSLVT, a maioria das consultas foram concedidas a doentes isentos, sendo que uma minoria foi submetida ao pagamento da taxa moderadora equivalente a um total de sete euros.

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