28 de agosto de 2013 - 09h11
A empresa responsável pela comercialização do Azilect, fármaco para a doença de Parkinson, comprometeu-se hoje a reforçar, em setembro, o número de embalagens nas farmácias, em resposta a falhas de "stock", informou a autoridade do medicamento.
Em comunicado, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) refere que, durante uma reunião, hoje, com a empresa, esta "comprometeu-se a reforçar, a partir de setembro, o número de embalagens disponíveis no circuito de distribuição, de modo a colmatar as perturbações até agora verificadas".
O Infarmed adianta que constatou que as quantidades do medicamento "colocadas no circuito de distribuição pela empresa responsável pela comercialização não correspondiam às necessidades do mercado, de modo a manter um abastecimento regular das farmácias", depois de ter analisado a evolução do consumo do fármaco e os dados recolhidos junto dos operadores do circuito do medicamento.
A entidade refere ainda que, na sexta-feira, encetou uma operação de fiscalização, que concluiu "não existir indícios da prática de exportação do medicamento desde julho".
No decorrer da operação, foram feitas 133 ações inspetivas a farmácias e distribuidores, assim como inquéritos telefónicos a 111 farmácias.
A 16 de agosto, a edição digital do semanário Expresso noticiou que os doentes de Parkinson estavam a ter dificuldade em aceder à rasagilina, medicamento com o nome comercial de Azilect.

Lusa