27 de janeiro de 2014 - 09h04
O Instituto de Medicina Legal está a receber cada vez mais pedidos de pareceres técnicos em por alegadas más práticas profissionais.
Casos como uma pinça com 18 centímetros esquecida no interior do abdómen ou uma criança a quem os médicos não diagnosticaram uma apendicite e que acabou por morrer ou um homem com suspeita de enfarte agudo que foi transferido de um hospital central para um distrital e também não sobreviveu são apenas três histórias entre as centenas que têm chegado aos tribunais portugueses nos últimos anos, enumera o jornal Público.
Em 13 anos, o número de queixas por alegada negligência grave contra médicos e outros profissionais de saúde cresceu 500%. 
O Conselho Médico-Legal do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF), órgão ao qual os magistrados recorrem em situações complexas e graves para pedir pareceres técnicos, passou de apenas 33 processos analisados em 2001 para 184 no ano passado.
O pico de processos avaliados por estes peritos registou-se em 2008, mas os dados indicam que os números voltaram a aumentar em 2012 e 2013.
SAPO Saúde