16 de junho de 2014 - 13h44
A grande maioria dos 128 hospitais avaliados pela Entidade Reguladora de Saúde (ERS), cumpre critérios de qualidade em termos de excelência clínica, segundo o Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINSAS) hoje divulgado.
Atualmente estão abrangidos pelo SINAS 162 hospitais dos setores privado, público e social, mas apenas 128 se submeteram avaliação da dimensão de excelência clínica, dos quais 106 (83%) demonstraram cumprir os requisitos de qualidade exigidos pela ERS, tendo alcançado a “Estrela”, correspondente ao primeiro nível de avaliação.
Seis não obtiveram “Estrela” por não terem fornecido dados suficientes para a avaliação ou por estarem ainda em fase de organização dos dados, e 16 “declinaram a avaliação”, não tendo enviado quaisquer dados.
A avaliação dos hospitais no âmbito do SINAS é voluntária, sendo esta avaliação, e respetiva classificação, multidimensional da qualidade global dos serviços de saúde, cobrindo as dimensões Excelência Clínica, Segurança do Doente, Adequação e Conforto das Instalações, Focalização no Utente e Satisfação do Utente.
Os resultados hoje divulgados dizem respeito exclusivamente à dimensão Excelência Clínica, dado tratar-se da única que é atualizada duas vezes por ano, estando prevista a atualização das outras dimensões no final do ano.
Os atuais resultados da excelência clínica reportam-se a episódios com alta entre 1 de julho de 2012 e 30 de junho de 2013, nas áreas de Neurologia (acidente vascular cerebral), Cirurgia de Ambulatório, Cardiologia (enfarte agudo do miocárdio), Ginecologia (histerectomias), Obstetrícia (partos e cuidados pré-natais), Ortopedia (artroplastias da anca e joelho e correção cirúrgica de fraturas proximais do fémur), Pediatria (pneumonia e cuidados neonatais), Cuidados Intensivos (unidade de cuidados intensivos), Cirurgia Geral (cirurgia do cólon), Angiologia e Cirurgia Vascular (cirurgia de revascularização arterial).
Pela primeira vez foi também incluída na análise episódios com alta de Cirurgia Cardíaca (cirurgia de revascularização do miocárdio e cirurgia valvular e outra cirurgia cardíaca não coronária), segundo a nota explicativa da ERS.
Por Lusa