O programa Farmácia Segura, que completa hoje quatro, resulta de um protocolo assinado entre o Ministério da Administração Interna e Associação Nacional de Farmácias, permitindo às farmácias aderentes que tenham um dispositivo de alerta rápido para contactar as forças de segurança, sempre que sejam alvo de assalto.

Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2014, 585 farmácias de Lisboa, Porto e Setúbal estão ligadas à PSP com este sistema de alarma, registando-se uma tendência para descida nos alarmes registados, sejam verdadeiros ou falsos.

Menos situações de emergência

Durante o ano de 2014, foram registadas cinco situações de emergência, menos três do que no ano anterior, em que foi acionado o alarme para as forças de segurança, tendo a PSP desencadeado os meios necessários, adianta o RASI.

De acordo com o RASI, foram registados, no ano passado, 26 alarmes falsos, representando uma descida de 58 por cento em relação a 2013.

No âmbito do programa Farmácia Segura, realizaram-se ainda, no ano passado, 192 ações de sensibilização e de boas práticas de segurança junto das farmácias aderentes.

O Relatório Anual de Segurança Interna de 2014 indica ainda que se registaram 56 roubos a farmácias, menos 36,4 por cento do que em 2013, consolidando a tendência observada para o período 2010-2014.

O roubo a farmácias apresenta maiores índices de participação nos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal, que concentram 84 por cento do total das participações.

O programa Farmácia Segura consiste num sistema de alerta em tempo real que permite às forças de segurança georreferenciar, de imediato, qualquer farmácia aderente sempre que esta esteja a ser alvo ação criminosa.