Além do programa científico abrangente, esta edição do CNMI/CIMI inclui uma série de conferências sobre temas que afetam a prática clínica diária e habitualmente não são debatidos, como o sobrediagnóstico e sobretratamento em medicina, as diferenças entre a medicina interna praticada nos hospitais públicos e privados, como é que os médicos devem comunicar más notícias aos doentes, a segurança e bem-estar dos doentes e profissionais de saúde nos hospitais e o impacto do sono na sociedade.

Este congresso, organizado pelo Serviço de Medicina 1 do Hospital de Santa Luzia de Viana do Castelo, conta com o apoio da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) e da Câmara Municipal de Viana do Castelo e apresenta a cidade como “porta do Atlântico, porto da Medicina”.

Diana Guerra, internista e presidente deste congresso explica que a escolha do tema pretende "transparecer o carinho que nós, vianenses, temos por esta terra e por aqueles que nos visitam. Evocamos a importância, para todos nós, da realização de um evento científico tão marcante para a Medicina em geral e a Medicina Interna em particular, na região do Alto Minho. Assumimos o desejo de, nesta data, o Congresso Nacional de Medicina Interna ser um porto de convergência do saber médico e de aproximação dos Internistas e um ponto de partida para novos horizontes e projetos na procura do melhor tratamento para os nossos doentes".

As sessões de trabalho irão realizar-se em dois polos principais: o Castelo de Santiago da Barra e o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC).

O programa incluirá mesas-redondas, conferências, debates, uptodates e workshops, além de mesas de comunicações orais, sessões de apresentação de pósteres e de imagens em Medicina, numa combinação de temas clássicos, inovadores e controversos que tenham impacto na atualização dos congressistas.

Este é o maior congresso desta especialidade que desenvolve a sua atividade principalmente nos hospitais, nas urgências, nas enfermarias de Medicina, nos cuidados intermédios, nos cuidados intensivos, nos hospitais de dia e nas consultas e, desta forma, é uma especialidade fundamental para o desempenho do sistema de saúde e cada vez mais importante para dar resposta aos doentes do futuro, cada vez mais idosos e com comorbidades.