11 de setembro de 2013 - 09h36
 A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) emitiu hoje um alerta amarelo para hoje e quinta-feira devido à previsão de tempo quente favorável à progressão de eventuais incêndios florestais.
De acordo com informação disponível na ANPC, o alerta amarelo foi emitido devido à previsão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para hoje e quinta-feira de temperaturas máximas entre os 30 e os 35 graus Celsius, mínimas entre os 18 e os 20 graus e ainda humidade relativa com valores abaixo dos 30% e vento moderado a forte.
A situação meteorológica, refere a ANPC, pode criar condições favoráveis à progressão de incêndios florestais e a possível afetação dos grupos populacionais mais vulneráveis em virtude das temperaturas mais altas.
O Estado de Alerta Especial (EAE), no nível amarelo, do Sistema Integrado de Operações de Socorro (SIOPS) para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) foi acionado para os todos os distritos entre as 08:00 de hoje e as 20:00 de quinta-feira.
“O EAE no nível Amarelo pressupõe o reforço da monitorização e a intensificação, por parte do dispositivo de resposta, de ações preparatórias com vista ao aumento do grau de prontidão”, refere a Proteção Civil.
A ANPC informa na sua página na Internet que o alerta amarelo, o segundo grau de uma escala de cinco, tem por objetivo chamar a atenção da população a tomar precauções e colocar em estado de maior prontidão o dispositivo das organizações de socorro, nomeadamente os Bombeiros e a Proteção civil, aos níveis nacionais e local por causa dos incêndios.
Por isso, a ANPC apela a toda a população para que ‘em nenhuma situação utilize o fogo em zonas florestais, de matos ou agrícolas’.
A ANPC recomenda também a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio florestal, nomeadamente com a adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução e tomando especial atenção à evolução do perigo de incêndio para os próximos dias.
Tendo em conta a situação meteorológica prevista, a ANPC recomenda especiais cuidados para os grupos populacionais mais vulneráveis (idosos e crianças, sem-abrigo e doentes do foro cardiorrespiratório).

Lusa